A culinária judaica é repleta de tradições. O povo judaico acredita que a comida deve nutrir a alma, além do corpo. Por isso, os pratos judaicos são preparados de acordo com suas crenças. São consumidas apenas carnes de animais ruminantes e de casco fendido, como vacas, cervos e carneiros, peixes que contenham barbatanas e escamas e aves, desde que não sejam de rapina, como o frango, o peru, o pato e o faisão. Esses animais devem ser abatidos sem sofrimento e salgados, para que todo o sangue seja removido. Apesar dessas restrições, a culinária judaica é muito rica e variada, incluindo frutas e verduras. Os alimentos permitidos para consumo pelas leis judaicas são conhecidos como kasher ou kosher.
As principais influências da culinária judaica é a culinária árabe, que incorporou pratos como o homus, falafel, shawarma e kebab e, também, a culinária européia, que contribuiu com pratos como arenque salgado, crem (raiz forte), mussaká (espécie de torta com batata, berinjela e carne gratinada com molho bechamel), gelfite fish (bolinhos de carpa) e vareniks (ravioli de batata com cebola frita). Atualmente, existem muitos restaurantes judaicos espalhados por toda a parte do mundo, visto que a comunidade judaica também se difundiu. Os principais pratos encontrados em restaurantes judaicos são Tcholnt, Kuguel, Faláfel e Guildene, temperados à base de gordura de ganso (Schmaltz), pasta de pimenta com especiarias (Harissa), cominho e mel.